“Tudo o que faço aqui devia ter sentido. Gostaria de ser lembrado como homem justo, que soube gozar a vida. Trouxe do desporto de alta competição a definição de objetivos como o traçado fundamental num caminho de responsabilidade e coesão. A educação religiosa, por outro lado, revelou a qualidade eterna da memória como herança. Acredita, com convicção, no contributo da ciência para a resolução de alguns dos mais pesados desafios ecológicos. Atual CEO dos CTT, João Bento diz que teve de aprender a livrar-se de Deus.”

“Julgo que a vida das pessoas tem que ter ambição e objetivos. Isto é muito importante para mim, como ateu, embora tenha tido uma educação católica. É essencial encontrar propósitos para que a vida tenha sentido. Como a minha passagem pelo mundo acaba quando eu morrer, o que faço aqui deve ter sentido.”

“E nós, na nossa sã e ilusória modernidade, queremos viver sem vazio depois do adeus, sem morte e sem o conhecimento dela.”

fotografia de Mário Príncipe assistido por Rodrigo Lopes entrevista Constança Vaz Pinto